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Pesquisa analisa consumo da moda no Brasil e no Exterior

A fim de fazer uma análise comparativa entre os consumidores de vestuário do Brasil, da China e da Inglaterra, a professora do Departamento de Ciências Domésticas da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) Maria Alice Rocha, realizou sua tese de doutorado na University of Kent/University College for the Creative Arts - Reino Unido pesquisando e avaliando os gostos e preferências do consumidor em relação as suas roupas. Para entender as características dessa classe, a primeira doutora em Design de Moda do Brasil também investigou outros dois setores que considera decisivos para o negócio: os diretores das empresas e os designers de moda. Segundo Maria Alice, pesquisas demonstram que os consumidores, apesar das tantas ofertas no mercado de vestuário em todo o mundo, continuam insastifeitos com as empresas de moda, que, por sua vez, reclamam que os consumidores não captam o que seus designers pretendiam; já estes se sentem imcompreendidos quando têm suas idéias preteridas. Para destrinchar essa conexão e promover uma comunicação entre esses setores, a pesquisadora ouviu 800 consumidores, 20 designers e 20 empresas de moda dos três países, que a ajudaram a entender o problema e formular uma possível solução para o desentendimento. O trabalho da professora UFRPE concluiu que, tanto nos países do Ocidente quanto do Oriente, o “corpo não foi lembrado pelos designers e pelas empresas” ou seja, tudo o que se relacionava ao físico dos consumidores foi colocado em segundo plano. A tese ainda detectou que as discordâncias entre os profissionais de moda, as empresas e os consumidores existiam porque a ordem de preferência dos indicadores do consumo para cada uma das classes era distinta. Segundo o estudo, os designers priorizam o lado artístico da marca e do produto de moda. Os empresários priorizam o mercado, por meio de estratégias de vendas e de preço. Já aqueles que adquirem os