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IntroduçãoLigas Camponesas. As ligas camponesas constituíam uma entidade que organizava os camponeses em torno da luta pela reforma agrária, no sertão pernambucano. Uma das grandes lideranças da liga foi Francisco Julião Arruda de Paula.
Foi o movimento mais importante pela reforma agrária no Brasil até o golpe de 64. Sua origem remonta às antigas Ligas Camponesas da década de 1930, originárias da ação do Partido Comunista Brasileiro no campo. Com a volta do PCB à legalidade em 1945, as Ligas Camponesas foram extintas, sobrevivendo algumas, mas sem grande influência no campo.
Expansão da Fronteira agrícola. O presente artigo evidencia o processo de expansão da fronteira agrícola e o impacto nos movimentos sociais no campo, a partir dos fundamentos da questão agrária. Essa abordagem menciona as correntes teóricas que sustentam a expansão da fronteira agrícola, bem como a modernização e transformação capitalista da agricultura. Para tanto, esse trabalho apresenta uma breve noção de como a expansão territorial trouxe escravidão no campo e, por fim analisa a luta pela terra encampada pelo Movimento dos Sem Terras.
Expansão da Fronteira Agrícola e as Ligas Camponesas. Para melhorar a compreensão do processo de expansão da fronteira agrícola é importante entender a teoria da “frente de expansão”, caracterizada por uma ocupação de terra baseada em relações não capitalistas sem apego a dinheiro. Em primeiro plano, verifica-se que esse processo de expansão das fronteiras foi definido por MARTINS, como uma ocupação do espaço vazio baseado em relações não capitalistas. Tudo começava pela apropriação de terras devolutas, onde o ser humano se ruralizava buscando sua própria subsistência. Nesse contexto, aparecia o “posseiro”, ocupante de terras devolutas que procurava se mantiver por meio do trabalho em família ou agricultura familiar. Impende salientar, que o posseiro da época era em diversas ocasiões o integrante de