Jardim de Deus
Jardim de Deus
Campos do Jordão, 12 de outubro de 2013
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AGRADECIMENTOS:
A Deus, por me chamar à vida,
Toda a glória!
Aos meus pais, por cooperarem com
Ele,
gerando-me a vida,
Honra lhes seja!
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DEDICATÓRIA:
Ao querido Pastor Maurício, quando ouviu meu primeiro sermão sobre o Jardim de Deus, e acreditou em meu ministério.
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Prefácio
Um número pequeno de autores cristãos tem se dedicado ao estudo e à escrita sobre o livro bíblico de Cantares de Salomão.
Por ser um texto poético, que fala do amor apaixonado de um homem por uma jovem mulher, poucos conseguem fazer aflorar do
Cântico dos Cânticos uma mensagem atual e relevante para o cristão e para a igreja de
Cristo.
Contrariando esse panorama, em Jardim de
Deus o autor Maurício de Souza Lino descortina um belo estudo devocional e ao mesmo tempo teológico a partir de algumas perícopes do texto sagrado, para aplicação em várias áreas da vida cristã.
Como lembra o autor, Cantares fala de amor, companheirismo, romance e poesia, numa interpretação alegórica do amor de Deus por Is-
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rael, que também pode ser aplicada às relações e núpcias de Cristo com sua Igreja e à união mística da alma com Deus, e por isso devemos olhar a vida, o sexo e o casamento do ponto de vista do Senhor.
É interessante observar que nas Escrituras Sagradas o jardim representa uma figura de linguagem que envolve as principais dimensões da cosmovisão cristã: Criação, Queda e Redenção.
Depois de criar o primeiro casal, Deus os coloca no jardim do Éden.
Mas, diferentemente das outras criações, a
Bíblia registra que o Jardim foi plantado (heb: nãta) por Deus (Gn. 2.8), para que o homem pudesse cuidar e cultivá-lo (Gn. 2.15).
Aqui está o mandato cultural. Deus forma, mas o homem possui a responsabilidade de ser o mordomo do jardim.
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Mas, ainda no horto do Éden, ocorre também a Queda.
Deus havia ordenado: “Coma livremente de qualquer árvore do jardim,