Japanização
Ano lectivo: 2013/ 2014
“A gestão dos processos: «japanização», reengenharia e redes”
Síntese sobre o artigo científico
Índice
1. Sociedade pós-industrial 3
2. Os novos modos de produção e o paradigma da qualidade 3
3. Cultura organizacional 5
4. Reengenharia 7
5. Organizações em rede, redes de organizações 8
6. Bibliografia 11
1. A Sociedade pós-industrial
Com a industrialização a perder o seu papel preponderante na sociedade devido à terciarização da mesma, surgiram ganhos a nível de eficiência e produtividade, derivados de avanços nos processos de organização e gestão. Neste contexto, nasceram três visões com o objectivo de debater esta transformação. Por um lado, a visão positiva enfatiza as melhorias e os avanços registados na produção1, favoráveis ao crescimento da oferta. No entanto, por outro lado, a visão negativa foca-se no declínio da indústria e nos consequentes problemas como é o caso da aposta na importação de produtos mais baratos. Tomando uma posição mais neutra, a visão evolutiva considera a existência de uma mudança contínua marcada por aspectos positivos e negativos. As inovações japonesas integradas nesta transformação relativas à gestão da produção foram as que tiveram mais destaque e que causaram admiração em todo o mundo. Na verdade, é possível evidenciar um contraste entre as empresas japonesas - que utilizam um sistema nenko, baseado em variados processos interligados no que se refere às funções e às actividades2 -, e as empresas do Ocidente, trazendo uma nova visão acerca da organização e substituindo a perspectiva tradicional.
2. Os novos modos de produção e o paradigma da qualidade
O fordismo foi o modelo adoptado no início do séc. XX como sistema de produção em massa de forma a responder ao consumo em massa. Utilizado em grandes organizações, regia-se pelos princípios do taylorismo e pela linha de montagem