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O Japão era um país de base agrária com relações sociais conservadoras e enorme poder das famílias proprietárias de terra até o início da Era Meiji (1868-1912), quando ocorreu a Revolução Industrial do país, com forte participação do Estado, e uma série de transformações: Obrigatoriedade do ensino;
Criação de uma série de indústrias estatais de base;
Centralização do poder político.
A Era Meiji foi um período de abertura da economia japonesa para o
Ocidente. A industrialização e a modernização foram seus traços principais. As medidas mais importantes foram: a criação de infraestrutura, como ferrovias e portos; a instalação de indústrias de bens de produção; os grandes investimentos na educação para obter mão-deobra qualificada; os investimentos feitos na indústria pelos grupos familiares, ZAIBATSUS, que se tornariam grandes conglomerados; adoção do xintoísmo.
Grupos industriais e financeiros que se organizaram como conglomerados, atingindo grande tamanho e poder na economia japonesa entre a Era Meiji
(1868-1912) e o final da Segunda Guerra Mundial. Embora o Zaibatsu tenha sido dissolvido pelas forças de ocupação norte-americanas, a nova organização de conglomerados que surgiu em seu lugar — o Keiretsu — é considerada a verdadeira sucessora do Zaibatsu, apesar de seu poder ser consideravelmente menor.
Tornou-se comum um grande conglomerado controlar simultaneamente um banco, estaleiros navais, minas, um setor industrial, significativas áreas comerciais e ainda deitar interesses sobre o comércio de importação e exportação, tornando-se assim um precursor das multinacionais que proliferaram mais tarde
Estados Unidos investiram capital na reconstrução japonesa com medo da influência sino-soviética. A ajuda norte-americana recebeu o nome de Plano
Colombo, que correspondeu ao que o Plano Marshall significou para a reconstrução européia;
Mais uma vez o Japão investiu maciçamente na educação da população e a presença dessa mão-de-obra