Jana
O assistente social vem gradativamente ampliando seu espaço de atuação, rompendo com o estigma de profissão vinculada aos serviços públicos, e abragendo cada vez mais seu exercício profissional em empresas e no terceiro setor.
Essa expansão do mercado de trabalho para o serviço social, encontra resposta nas constantes transformações que vem sofrendo a sociedade planetária com os avanços tecnológicos, a globalização e a reestruturação produtiva, que incidem diretamente nas relações sociais, nas relações de trabalho e na economia.
Tais fatores trazem consigo, a necessidade de uma profissão que atue nestas relações, as quais são inerentes ao processo de transformação, sendo o serviço social requisitado como tal.
No ambiente empresarial em especifico, o serviço social vem inserindo de forma mais expressiva sua participação, fato que se dá devido a crise dos processos de produção e acumulação que repercutir diretamente nas relações de trabalho, na sociedade, na gestão e no consumo da força de trabalho.
Nas estratégias de produção e racionalização que a requisição do assistente social pela empresa, antes de qualquer coisa, confirma que a expansão do capital implica no surgimento de novas necessidades sociais, passando a empresa a requisitá-lo para desenvolver um trabalho de cunho assistencial e educativo junto ao empregado e sua família.
Nesse prisma, a empresa vê no assistente social uma forma de organizar as relações das pessoas que a compõem, buscando proporcionar a qualidade de vida no trabalho, objetivando reafirmar seus interesses capitalistas.
Essa preocupação com as pessoas, empregados e familiares mesmo que visando aumento da produtividade de seus funcionários, traz em si, aspectos da Abordagem Humanística da Administração, rompe com a ênfase na tarefa e na estrutura organizacional nas pessoas que trabalham ou que participam nas organizações.
Para o assistente social um marco na história da administração por valorizar as características da