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Sabemos também que a seleção dos conteúdos pode, por várias razões, ter pouca participação do professor. De qualquer forma, com maior ou menor autonomia, o professor deve tomar uma série de decisões – referentes a questões sobre o que ensinar, como fazê-lo, por que e para que ensinar e, principalmente, para quem ensinar – que dependem, em última instância, de suas concepções e conhecimentos. É preciso pensar, por exemplo, sobre a estrutura do conhecimento da área, as questões mais relevantes do ponto de vista social, os aspectos que podem contribuir para uma aprendizagem mais significativa e os conhecimentos prévios dos alunos. A ordenação dos conteúdos, nesse processo, deve ser assumida como parte de uma questão metodológica mais ampla.
Nesse texto, procuramos traçar um panorama geral sobre os critérios de seleção e ordenação de conteúdos, tomando como referência principal algumas tendências sobre o ensino de Ciências e alguns materiais que servem para orientar o trabalho docente, entre os quais estão os parâmetros curriculares nacionais e o livro didático.
CONTEÚDOS E DIDÁTICA DE CIÊNCIAS E SAÚDE
Conteúdos par a o ensino de Ciências e Saúde: critérios par a seleção e ordenação 1. Uma cena sobre ensino e aprendizagem
Em sala de aula a professora desenvolve uma aula, detalhadamente preparada, e que faz parte de uma unidade didática sobre o corpo humano. O conteúdo tratado naquela aula é “comparação do corpo e dos comportamentos do ser humano e de outros animais para estabelecer semelhanças e diferenças”. Para desenvolvimento da