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A Violência que a mulher sofre está no seu dia a dia, incorporada e enraizada no imaginário social coletivo da nossa sociedade, de homens, mas também de mulheres, que legitimam a subordinação do sujeito feminino ao domínio do poder masculino. A Violência contra as mulheres está velada no mascaramento e na subordinação da nossa linguagem cotidiana, no uso de expressões e de diversos jogos de linguagem, nas palavras de duplo sentido, na criação de referenciais para dar conta de uma realidade que não é a mais condizente com o seu papel na sociedade, também na criação de estereótipos que moldam formas singulares de preconceito e discriminação através de personagens da vida cotidiana, tais como a doméstica, a dona de casa, a professorinha, a mãe e a garota de programa estilo exportação, entre tantos outros tipos, cuja imagem se transformou em um objeto tão vendável quanto qualquer outro produto de consumo, com o corpo explorado através da mídia, além de servir ás leis imperativas do comércio e do turismo sexual.( SILVA, 2010:8) Segundo a Revista Veja (2010) mostrou uma pesquisa evidenciando como morrem as mulheres assassinadas no Brasil e que 50% são assassinadas por companheiro ou ex-companheiros . Porém somente os casos envolvendo pessoas “famosas” chegam ao conhecimento geral, por meio da mídia. Por exemplo, no Brasil, houve grande visibilidade para os assassinos de Ângela Diniz por Doca Street (1976), Eliane de Grammont por Lindomar Castilho (1981), bem como uma extensa cobertura do assassinato da jornalista Sandra Gomide, morta, em 2000, pelo ex-namorado Pimenta neves, este até hoje em liberdade. Os dados sobre a situação de violência contra a mulher em Barbalha são preocupantes. De acordo com a delegacia comum do município no ano de 2011, até novembro, foram registrados 18 casos de violência, onde foram constatadas duas mortes. Cada vez mais, a mulher tem sido vitima fatal da violência. É importante ressaltar que as duas