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LÍNGUA PORTUGUESA

Leia o texto abaixo, para responder às questões de 41 a 45.

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“Nada! Os apelos não encontraram eco nos ouvidos de ninguém. Só a solidão lhes era companheira, enquanto (...) o medo – e a angústia, e o frio – mais e mais lhes arrasava com os nervos. Marcolina, soluçando alto, começou a chamar também, e os gritos da mulher se casaram aos do homem, na comunhão do desespero.”

41. O fragmento acima corresponde ao penúltimo parágrafo de um conto de autor catarinense que retratou, em diferentes textos, o pinheiro e a exploração de madeira no Estado. O protagonista de Noite, de que o excerto faz parte, é Mané Juca, que vivia de colher pinhão para revender e alimentar a família.

Assinale a alternativa que identifica corretamente esse autor e o livro em que o conto se encontra.

a) Salim Miguel – Nur
b) Werner Zotz – Apenas um curumim
c) Alcântara Machado – Brás, Bexiga e Barra Funda
d) Carlos Drummond de Andrade – A rosa do povo
e) Guido Wilmar Sassi – Amigo velho

Comentário

A letra E era lógica. O único dos autores que abordava a temática dos pinheirais era Guido Wilmar Sassi.

42. Assinale a alternativa que se justifica no texto.

a) Marido e Mulher soluçaram de desespero.
b) Porquanto Mané Juca sentisse medo, angústia e frio, seus apelos não encontravam eco.
c) Embora tivesse os nervos arrasados, para o casal “a solidão lhes era companheira”.
d) A situação vivida pelo casal levou-o a uma participação comum de desespero.
e) Marcolina soluçava para chamar a atenção de algum transeunte.

Comentário

“Na comunhão do desespero” significa um desespero comum, de ambos.

43. A palavra só pode ser advérbio, como no texto, com a acepção de somente, ou adjetivo, equivalendo a sozinho. Observe o emprego dessa palavra, nas frases abaixo.

(I)
Marcolina ficou só, ao pé do pinheiro carregado.
(II)
Só Mané Juca para sofrer tanto!
(III)
Mané Juca fez só o que a mulher lhe