israel e palestina
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Luan: Bom dia. A atual tensão entre Palestina e Israel na Faixa de Gaza tem chamado a atenção do mundo pelos seus números assustadores. Segundo a ONU, até o dia oito de agosto, cerca de 1.900 pessoas foram mortas, 373 mil crianças vão precisar de apoio psicológico, 485 mil pessoas foram deslocadas para abrigos de emergência e mais de um milhão de pessoas fora dos abrigos estão sem água potável. Com mais de 60 anos de duração, o conflito histórico entre Israel e Palestina ainda é conhecido de forma superficial pela sua roupagem religiosa, escondendo uma série de interesses políticos envolvendo disputa econômica e busca por territórios estratégicos.
Larissa: Os problemas na região vêm de conflitos étnicos seculares, além de seguidas intervenções americanas e europeias, algumas diretamente relacionadas à partilha afro-asiática, que serviram apenas para piorar a já delicada situação envolvendo a área compreendida entre o Rio Jordão e o Mar Mediterrâneo.
Após a Primeira Guerra Mundial, o território passou a ser controlado pelo Reino Unido. O Holocausto, anos depois, trouxe consigo uma pressão internacional para o estabelecimento de um território judeu. Uma série de acordos mal sucedidos com a população árabe deflagrou diversos conflitos na região, como a “Guerra da Libertação”, envolvendo árabes do Egito, Síria, Iraque e Jordânia e judeus. Territórios como a Península do Sinai e as Colinas de Golã passaram a ser alvo de disputa, e chegaram a ser ocupadas por Israel (em 1979 chegou-se a um acordo de paz com o Egito e o Sinai foi devolvido).
A cidade de Jerusalém é um dos pilares do conflito, já que é considerada sagrada por católicos, judeus e muçulmanos. Ainda hoje, possui muita importância na resolução dos impasses diplomáticos, principalmente porque sua soberania é disputada pelos dois povos. Diversas propostas de uma administração partilhada