Isolamento e precaução
INTRODUÇÃO
Um dos grandes riscos do hospital é a transmissão de bactérias e outros microorganismos entre pacientes colonizados/infectados para pacientes suscetíveis e para os profissionais de saúde.
O isolamento de pacientes com doenças infecto-contagiosas é já bastante antigo, (séc., XVIII). Os pacientes eram isolados em hospitais próprios (Ex. hospitais de doenças infecciosas, hospitais para tuberculose).
As recomendações relativas a isolamento e precauções são dinâmicas, uma vez que novas doenças e agentes infecciosos são continuamente descobertos. CONCEITOS FUNDAMENTAIS
TRANSMISSÃO:
1. CONTATO
Direto: superfície corporal (transferência física inter-humana)
Indireto: objetos contaminados (instrumentos, agulhas, curativos, luvas)
2. GOTÍCULAS (PERDIGOTOS)
Ocorre quando perdigotos contaminados são impelidos a uma distância de até 1 metro através do ar e são depositados na conjuntiva, mucosa nasal, boca ou pele íntegra, produzindo colonização.
Os perdigotos são gerados através da fala, espirro, tosse e na realização de procedimentos como aspiração e broncoscopia.
3. AEROSSÓIS
A propagação de uma infecção requer três elementos:
1. Fonte de microorganismos (agente infectante)
2. Hospedeiro suscetível
3. Meios de transmissão do microorganismo.
Como não é possível, maioria das vezes, interferir nos dois primeiros fatores, cabe então atuar nos mecanismos de transmissão.
Ocorre pela disseminação de pequenas partículas (5 micra ou menos) que contém um agente infeccioso e que ficam suspensas no ar, podendo ser amplamente dispersas por correntes aéreas e inaladas pelos indivíduos susceptíveis. FONTES
Ocorre por itens contaminados: comida, água, medicamentos, aparelhos e equipamentos. * Pacientes, profissionais de saúde e, ocasionalmente, visitantes. Incluem pessoas com doença aguda, no período de incubação de uma doença, portadores crônicos de um agente infeccioso e pessoas colonizadas por um agente