Isolamento social
O isolamento social é um tipo de categoria sociológica que tenta estudar fenômenos nos quais grupos ou indivíduos são – voluntária ou obrigatoriamente – banidos do convívio com determinados grupos ou pessoas. Muitas vezes, esse tipo de fenômeno envolve a ação de grupos munidos de poder econômico e políticos interessados em evitar o contato com determinadas parcelas da sociedade, alegando “superioridade” em relação às demais.
Nesse quesito, fica claro que o preconceito se torna um dado fundamental para que possamos compreender muitas das situações em que o chamado isolamento social ocorre. Um dos mais conhecidos exemplos desse tipo de situação aconteceu durante os anos em que Adolf Hitler liderou o Estado Nazista Alemão. Alegando a necessidade de manutenção de uma “raça pura” alemã (a raça ariana) e o expurgo dos “traidores e indolentes” judeus, o governo nazista isolou essa população nos campos de concentração.
Atualmente, a questão do isolamento social pode ser percebida nos projetos de ocupação e desenvolvimento dos espaços urbanos de diversas cidades. A população menos favorecida é forçada, principalmente mediante os fenômenos de especulação imobiliária, a morar em regiões onde o acesso e a infraestrutura são bastante precários. Em contrapartida, regiões nobres da cidade são dotadas de toda uma gama de facilidades e benefícios provenientes da própria administração pública.
Em âmbito individual, o fenômeno do isolamento pode acontecer por razões de ordem estrutural e psicológica. A falta de tempo e a expansão dos meios de comunicação são elementos que impelem o homem a restringir significativamente o contato direto com outras pessoas. Em outros casos, traumas pessoais e/ou a imposição de rígidos padrões de comportamento fazem com que muitos se isolem por conta da frustrante sensação de não se conformarem aos paradigmas da sociedade a qual pertencem.
As manifestações de isolamento social podem ter consequências nos mais