Islamismo
O Islamismo é uma religião monoteísta, fundamentada nos ensinamentos de Mohammed, chamado pelos ocidentais de Maomé e considerado pelos muçulmanos, adeptos do Islã, como o profeta de seu único Deus, Alá. Devem seguir estritamente seu livro sagrado, o Alcorão, algumas regras essenciais, bem como seus costumes.
Para ser considerado um muçulmano, devem-se respeitar os cinco pilares do islamismo: a declaração da fé, acreditar com convicção que Allah é a única divindade; a oração, orar cinco vezes ao dia; zakat, doar a riqueza que se tem a mais a pessoas necessitadas; o jejum ou sawn, abstinência total de comida, bebida e relações sexuais no nono mês do ano conforme calendário islâmico; e finalmente, ir à Meca, peregrinação obrigatória pelo menos uma vez na vida para aqueles que possuem condições físicas e financeiras de fazê-la.
E, além disso, o casamento, divórcio e adultério são aspectos muito significativos na Sharia, a lei religiosa do Islã. O primeiro é uma espécie de contrato com validade, pode ser poligâmico e precisa seguir algumas condições para não ser considerado nulo: ser público aos vizinhos e familiares; a mulher tem que aceitar se casar, escolher um dote e ser apresentada ao chefe da família. O homem muçulmano pode casar-se com uma mulher que tenha outra religião, exceto se ela for prostituta. O segundo tem que ser pronunciado com convicção e aguardar três meses para certificar que a mulher não está grávida. Não será válido se for declarado num momento de raiva ou se a mulher estiver menstruada. E por último temos o adultério, se duas pessoas casadas cometerem este ato, cada uma levará 100 chicotadas; se uma pessoa era casada e a outra não, esta sofrerá 100 chicotadas e aquela será apedrejada.
Cabe dizer, ainda, que a fonte do Direito Islâmico é a religião, nem mesmo um juiz pode contrariar o que está escrito no Alcorão, o sistema judiciário serve para encorajar o que é certo e manter o comportamento opressivo sob controle.
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