Islamismo
As tradições islâmicas baseiam-se no Alcorão, nos ditos do profeta (hadith) e nas interpretações destas fontes pelos teólogos. Ao longo dos últimos séculos, tem-se verificado uma tendência para o conservadorismo, com interpretações novas vistas como indesejáveis.
A xariá antiga tinha um caráter muito mais flexível do que aquele hoje associado com a jurisprudência islâmica (fiqh), e muitos acadêmicos muçulmanos islâmicos acreditam que ela deva ser renovada, e que os juristas clássicos deveriam perder o seu estatuto especial. Isto implica a necessidade de formular uma nova fiqh que seja praticável no mundo moderno, como proposto pelos defensores da islamização do conhecimento, e iria lidar com o contexto moderno. Este movimento não pretende alterar os pontos fundamentais do islamismo, mas sim evitar más interpretações e libertar o caminho para a renovação do prévio estatuto do mundo islâmico como um centro de pensamento moderno e de liberdade.
Com tantas obras tendo sido escritas ao longo dos anos sobre a história, a cultura, a religião e outras áreas afins, por que alguém deveria destacar qualquer único volume sucinto sobre o Islã como sendo especialmente digno de um resumo? O fato é que Karen Armstrong tem uma reputação bem estabelecida como sendo especialmente capaz de destilar grandes quantidades de ambiguidades e de erudição abstrata fazendo com que sejam compreensíveis e estimulantes para o leitor leigo. Seus livros foram prontamente disponíveis em livrarias, incluindo aqueles localizados em comunidades menores longe