ISLAMISMO
Você vai ler e gostar desta história. É impressionante a tradição e a cultura Islâmica. Depois dos atentados de 11 de setembro milhões de pessoas no mundo desejam ler mais sobre o Islamismo. Querem entender do fundamentalismo religioso, da coragem de homens prontos a morrer pelo seu Deus. Mas, cuidado! Somente 15% dos muçulmanos são radicais. Afinal, o Islã continua sendo a religião da Paz.
Professor Douglas Moacir Flor
A Fé Islâmica é a que está mais próxima do Ocidente, tanto em termos geográficos como ideológicos. Isto porque em termos religiosos pertence à família das religiões abraâmicas e, em termos filosóficos baseia-se nos gregos. Mesmo assim é a religião mais difícil de ser compreendida pelos ocidentais.
Em certas épocas e lugares, cristãos, muçulmanos e judeus conviveram harmoniosamente – basta pensar na Espanha Moura. Mas durante boa parte dos últimos quatorze séculos, o Islã e a Europa estiveram em guerra e as pessoas raramente formam uma imagem justa de seus inimigos.
O termo maometismo não é aceito pelos muçulmanos. Além de inexato é ofensivo. Isso porque para eles Maomé não criou essa religião; Deus a criou. Maomé foi apenas o porta voz de Deus. Além disso é ofensivo porque transmite a impressão de que o Islã se concentra num homem e não em Deus.
Derivado da raiz s-l-m, que basicamente significa “paz”. Num sentido secundário, “entrega”, sua plena conotação é “a paz que vem quando a pessoa entrega sua vida nas mãos de Deus”.
PANO DE FUNDO
Se perguntarmos como surgiu o Islamismo, eles vão responder que não foi com Maomé na Arábia do século VI, mas com Deus. “No princípio Deus...”, diz o livro de Gênesis. O Alcorão concorda. A única diferença está no uso da palavra Alá. Alá é formado pela união do artigo definido al ( que significa o) com Ilah (Deus). Literalmente, Alá significa “o Deus”. Não um Deus, porque existe apena um.
Deus criou o mundo e, depois, os seres humanos. O nome do primeiro homem era