Iracema- José de Alencar
Data: 31-07-2014
Aluno: Anderson Bulhões nº 02
Análise do Romance Iracema
De
José de Alencar
O Romantismo no século XIX - 1° geração romântica: Indianista. Romance idealizado pela figura do indígena, o bom selvagem, exaltando a nobreza e a valentia, o herói romântico, cavalheiro medieval, constante exaltação da natureza na obra.
A obra foi escrita em terceira pessoa, e leva a crer que temos um narrador-observador, mas em alguns momentos, o narrador aparece em primeira pessoa e deixe transparecer sua admiração e seu envolvimento.
O ano em que a ação se desenvolve é 1603, século XVII, época da colonização do Brasil, mais especificamente da colonização do Ceará.
No capítulo XXXIII consta que o fato se deu no Nordeste do Brasil. O subtítulo informa que é uma lenda do Ceará.
Iracema – índia da tribo dos tabajaras, filha de Araquém velho pajé, ela era uma espécie de vestal (no sentido de ter a sua virgindade consagrada à divindade) por guardar o segredo da Jurema que é uma bebida mágica utilizada nos rituais religiosos. Iracema também é o anagrama de América.
Martim Sorares – guerreiro branco amigo dos pitiguaras, que moravam no litoral, inimigos dos tabajaras, os pitiguaras lhe deram o nome de Coatiabo.
Poti – herói dos pitiguaras, amigo que se considerava irmão de Martim.
Irapuã - chefe dos tabajaras, apaixonado por Iracema.
Caubi – índio tabajara, irmão de Iracema.
Jacaúna – chefe dos pitiguaras, irmão de Poti.
Moacir - filho de Iracema e Martim, o primeiro cearense.
O livro conta a história de duas tribos rivais. Iracema encontra Martim, guerreiro branco, ela o ataca e depois o acode. Os dois se apaixonam e começam um “amor proibido”. Ela engravida. Ele retorna à guerra. Ela fica só na oca montada aos pés das palmeiras. Tem um filho a quem dá o nome de Moacir. Não tem leite, uma cachorrinha amamenta seu filho. Martim volta, ela quase