IPCA ACUMULADO, SETOR EXTERNO – DADOS HISTÓRICOS E CRESCIMENTO DO PIB E EXPECTATIVAS
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é produzido pelo IBGE desde 1979 e tem por objetivo medir a inflação de um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo, referentes ao consumo pessoal das famílias, cujo rendimento varia entre 1 e 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos. Desde junho de 1999, é o índice utilizado pelo Banco Central do Brasil para o acompanhamento dos objetivos estabelecidos no sistema de metas de inflação, sendo considerado o índice oficial de inflação do país.
No gráfico, podemos identificar a variação do custo de vida das famílias brasileiras desde 2003 até 2013. O IPCA acumulado em dezembro de 2003 foi de 9,3%, acima da meta de inflação estipulada pelo Banco Central de 8,5%, como já era esperado. A principal variação registrada em 2003 foi do grupo de comunicação, com alta de 18,69%, impulsionada pelos reajustes de telefone fixo (19,10%), e o principal impacto individual na taxa anual foi dado pelas tarifas de ônibus urbano (20,95%), seguido da energia elétrica (21,31%). Os produtos alimentícios registraram alta de 7,48% em 2003.
Em junho de 2004 o IPCA apresentou quedas consecutivas, a ação da política monetária, em um contexto de melhora progressiva das expectativas em relação ao futuro da economia, conseguiu reduzir de forma consistente a inflação, trazendo a variação acumulada do IPCA em doze meses para 5,2% em maio de 2004, o menor valor desde julho de 1999.
A inflação medida pelo IPCA acumulou alta de 7,6% no final de 2004. A principal pressão sobre a inflação em 2004 foi dada pelo grupo de Comunicação, com aumento de 13,91%, pressionado especialmente pelo telefone fixo (14,76%). Segundo o documento de divulgação do IBGE a inflação em 2004 foi pressionada especialmente pela alta dos preços internacionais do petróleo; alta substancial nos preços da cana-de-açúcar; alta