invisibilidades social
COSTA, Jônatas Leal da. Universidade Federal de Goiás - CAJ
FONSECA, Vanessa Lima. Universidade Federal de Goiás – CAJ
OLIVEIRA, Manuel Napoleão Alves de. Orientador da Pesquisa e Docente Mestre da Universidade
Federal de Goiás – CAJ.
O estigma é um fenômeno presente nas relações humanas, configurando um problema social, já que o mesmo se manifesta de forma depreciativa. Tal manifestação tem ganhado grandes proporções nos dois últimos séculos, aonde o processo vem sendo gestado junto ao movimento sócio-econômico vigente – capitalismo, movimento que caminha paralelamente à transição histórica de uma sociedade moderna para uma sociedade pós-moderna1.
A sociedade pós-moderna tem como uma de suas características a desfragmentação do indivíduo há uma fragilização das relações sociais, o que Bauman vai chamar de “modernidade líquida”. A lógica capitalista, em nossa atual conjectura, é dinâmica, descartável e de reformulações rápidas e com implementações e funcionamentos curtos, onde há a necessidade para que o indivíduo estabeleça e crie sua identidade social.
Numa sociedade líquida-moderna, de realizações individuais, não podem solidificar-se em posses permanentes porque, em um piscar de olhos, os ativos se transformam em passivos, e as capacidades em incapacidades. As condições de ação e as estratégias de reação envelhecem rapidamente e ser tornam obsoletas antes de os atores terem uma chance de aprendê-los efetivamente [...] Em suma: a vida líquida é uma vida precária, vivida em condições de incerteza constante. (Bauman, 2007, p.6 e 7).
Com o intuito de compreender, com clareza, o fenômeno do estigma, como que o mesmo se configura nas relações sociais, e em certa medida se existe uma influência deste na construção da subjetividade do indivíduo e, que impacto gera na representação do self (eu) na vida cotidiana.
Engajamo-nos na confecção deste trabalho, assumindo um olhar e uma postura