Intrumentalidade do serviço social
Começamos este capítulo reafirmando que os homens são seres da práxis. São seres do querfazer, diferentes, por isto mesmo, dos animais, seres do puro fazer. Os animais não “ad-miram” o mundo. Imergem nele. Os homens, pelo contrário, como seres do quefazer “emergem” dele e, objetivando-o, podem conhecê-lo e transforma-lo com seu trabalho. Em outras Palavras os homens são seres de práticas, de ação, que podem a qualquer momento transformar o meio em que vivem através do seu trabalho. Vale enfatizar ainda que o homem enquanto seres do querfazer não pode reduzir-se, a palavra, nem ao verbalismo, nem ao ativismo, devem ser seres práticos, de ação e reflexão. Os Homens são seres totalmente opostos dos animais que apenas estão submetidos ao meio, e não possuem nenhum poder de transformação.
Diante do exposto, observamos o quanto a pratica a práxis é importante para o homem enquanto ser do querfazer. Tomaremos como base para exemplificar tal, importância uma frase bastante conhecida de Lênin: “Sem teoria revolucionária não pode haver movimento revolucionário”, ou seja, não há revolução com verbalismos, com analises e reflexões, e sim com práxis, com pratica, ação, que irão incidir nas estruturas no meio a ser transformado. Destacamos ainda que em movimentos revolucionários para que aja uma transformação radical na liderança não podem haver homens do querfazer e, nas massas oprimidas, homens reduzidos ao puro fazer. A liderança não pode enxergar os oprimidos como meros executores de suas obrigações. Em outras palavras, deve haver um dialogo entre as liderança e os oprimidos, é de suma importância que aja um acordo entre as duas partes, para que cada qual saiba que deve ser sua ação, porque assim todos chegaram ao objetivo desejado.
Ressaltamos ainda que se não é possível o diálogo com as massas populares antes da chegada ao poder, porque falta a elas experiência do diálogo, também não lhes é possível chegar ao poder, porque lhes falta