(INTRODUÇÃO) O autismo é um transtorno global de desenvolvimento, geralmente identificado nos três primeiros anos de vida que acomete pessoas de qualquer classe social, etnia ou gênero . Acomete mais frequentemente meninos, em uma proporção de 3 a 4 meninos para uma menina. (Volkmar e Pauls, 2003). É caracterizado de diversas formas na literatura, entretanto todas mantêm o mesmo conceito: O autismo é reconhecido pelos sintomas que dificultam ou impedem o processo de comunicação, linguagem e socialização do indivíduo, e é uma condição permanente, a criança que nasce autista torna-se um adulto autista. Apesar dos avanços nas pesquisas, as causas do autismo ainda são desconhecidas.Sabe-se que há uma combinação de fatores que levam ao autismo e que a genética e agentes externos desempenham papel fundamental nas causas do transtorno. De acordo com a Associação Médica Americana, as chances de uma criança desenvolver autismo por causa da herança genética é de 50%, sendo que a outra metade dos casos pode corresponder a fatores, como o ambiente de criação. Muitos genes parecem estar envolvidos nas causas do autismo. Alguns tornam as crianças mais suscetíveis ao transtorno, outros afetam o desenvolvimento do cérebro e a comunicação entre os neurônios e outros determinam a gravidade dos sintomas. Quanto aos fatores externos que possam contribuir para o surgimento do transtorno está a poluição do ar, complicações durante a gravidez, infecções causadas por vírus, alterações no trato digestório, contaminação por mercúrio e sensibilidade a vacinas Estima-se que no Brasil existam 2 milhões de autistas, e obter o diagnóstico se torna difícil e demorado. Todas as crianças com autismo têm sintomas diferentes e os pais comumente acham que os sintomas e sinais que são significativos para o diagnóstico do transtorno são normais, pelo fato da criança não ter desenvolvido completamente seu cognitivo devido a idade. A enfermagem segundo Horta (1979) é a ciência e a arte de