Introdução

.Introdução
“Todos nós estamos, a contragosto, por desígnio ou à revelia, em movimento. Estamos em movimento mesmo que fisicamente estejamos imóveis: a imobilidade não é uma opção realista nun mundo em permanente mudança.” (Zygmunt Bauman, 1999, p. 08)
Não vivemos mais no tradicionalismo dos séculos anteriores, em que as pessoas se fixavam em suas localidades. A globalização foi um fator importante para essa mudança nas populações. Hoje, aquele que não for “global”, atualizado e entender, no mínimo, um pouco de tudo aquilo ao seu redor, é deixado pra trás. O novo é valorizado, mas rapidamente se transforma em velho. O mundo é mutável, inconstante e composto por seres que anseiam algo diferente a cada dia.
“Toda sociedade vive porque consome; e para consumir depende da produção. Isto é, do trabalho. Toda a sociedade vive porque cada geração nela cuida da formação da geração seguinte e lhe transmite algo da sua experiência, educa-a. Não há sociedade sem trabalho e sem educação.” (Leandro Konder, 2000, p. 112)
É verdade que o homem tem necessidades a serem supridas e obrigações a serem cumpridas. Necessidades nos mais diferentes níveis e obrigações que se ampliam junto com o passar dos dias. O homem, por exemplo, que trabalha para se manter, deve acompanhar de perto as inovações tecnológicas e do plano da comunicação, pois tudo isso é fator relevante nas mudanças ocorridas no campo do trabalho. E quando não supridas as necessidades ou se é considerado um profissional defasado, vêm as frustrações.
A essas pessoas que não conseguem vencer as pressões impostas diariamente pelo ambiente externo, fica a maior propensão de não escapar de um transtorno psíquico. E uma organização, tendo a percepção atual de que o ser humano não é um recurso, mas um parceiro, irá se preocupar com isso. A saúde mental e o trabalho é um tema que pode ser estudado por três perspectivas: estresse, psicodinâmica do trabalho e a abordagem epidemiológica. As duas primeiras perspectivas é que serão