Introdução
Esta pesquisa objetiva aprofundar as discussões acerca da Educação Especial, procurando ressaltar a importância – já indicada pela bibliografia especializada – de se formar profissionais conscientes de seu papel pedagógico e aptos para desempenhá-lo diante da diversidade de educandos existente no espaço escolar. Nosso interesse sobre essa temática surgiu das observações, realizadas no período de estágio, quando verificamos que a maior parte dos professores apresentava dificuldade em atender às orientações da Educação Especial. Dificuldade resultante, principalmente, de uma formação inadequada, mas também da falta de estrutura física e de material didático que subsidiassem o processo de ensino-aprendizagem.
Muitos autores já tratam dessa temática e, neste trabalho, guiaremo-nos pelo estudo de Gadotti (1997) sobre a História da Educação, sendo este um assunto importante para melhor compreensão dos processos pelos quais a educação inclusiva passou até chegar aos dias atuais. No entanto, ainda há muitos outros a ocorrerem para que ela seja plenamente atendida. Mantoan (2007) discute a educação inclusiva como uma educação de qualidade para todos. Isso implica dizer que crianças – com ou sem deficiências aparentes – devem frequentar e desfrutar igualmente das propostas oferecidas nos espaços escolares.
Carvalho (2004) também está em sintonia com o posicionamento de Mantoan (2007) e busca melhoramentos para Educação Inclusiva, através de incentivos para que os professores apropriem-se de melhores condições de trabalho e de capacitações consistentes, permitindo que o espaço dedicado a essa prática estimule a construção de conhecimentos. Isso é possível, desde que haja o reconhecimento de que a convivência com a diversidade em sala de aula é positiva, uma vez que os envolvidos nesse processo se tornam mais tolerantes e solidários.
A inclusão é uma questão política, social, cultural e pedagógica que tem como meta possibilitar que toda criança possa