Introdução
O termo psicologia diferencial foi introduzido pelo psicólogo alemão W. Stern (1911) , que expressava com ele um dos três diferentes campos de estudo em que ele dividia a psicologia: (i) uma "psicologia individual", que se dedica ao estudo do indivíduo, (ii) uma "psicologia especial", que se deveria dedicar ao estudo de características de grupos e (iii) uma "psicologia diferencial stricto sensu", que deveria estudar as diferenças entre indivíduos e entre grupos. Como se vê, a terminologia de Stern não é clara – pois ele usa a palavra diferencial com dois sentidos diferentes – e além disso sua "psicologia diferencial latu sensu" abrange áreas tradicionalmente atribuídas à psicologia clínica, à psicologia social e à psicologia do desenvolvimento. Essa falta de clareza levou o termo a desaparecer da literatura científica anglófona desde a década de 70 do século XX. Em alemão hodierno o termo se refere a uma parte da psicologia da personalidade que trabalha com métodos diferenciais.
Importantes temas são o diagnóstico de inteligência (ver quociente de inteligência), a criatividade, bem como a questão mais genérica a respeito da origem de tais diferenças, por exemplo, se elas se devem mais a diferenças genéticas (ver hereditariedade) ou mais à experiência de vida de cada um.
O uso científico do termo personalidade pela psicologia diferencial difere daquele típico da psicologia do senso comum. A psicologia científica