Introdução
A psicologia é um conjunto de diversos domínios. Alguns psicólogos realizam pesquisa básica, alguns fazem pesquisa aplicada, e alguns prestam serviços profissionais. “A psicologia se desenvolveu a partir da biologia e da filosofia, com o objetivo de se tornar uma ciência que descreve como pensamos, sentimos e agimos.” (Myers, 1999, pág. 1). Em psicologia não há um acordo na metodologia, e não há uma terminologia comum; existe uma diversidade enorme de orientações teórico-metológicas.
O objeto de estudo da psicologia tem variado ao longo do tempo e sua pré-história confunde-se com a própria historia da filosofia. Antes de 300 a.C., o filósofo grego Aristóteles teorizou sobre temas como aprendizagem e memória, motivação e emoção, percepção e personalidade.
Para que se tenha noção da extensão do campo da Psicologia, eis algumas questões, apontadas por Teles (2003), que lhe são pertinentes:
Como aprendemos?
Como se dá o desenvolvimento físico, motor, emocional, social, intelectual da criança?
O que é a crise da adolescência?
Que fatores influem no desenvolvimento?
Que são emoções? Elas são inatas ou adquiridas?
Por que nos lembramos e esquecemos?
Como se desenvolve o pensamento?
Qual a ligação entre pensamento e linguagem?
Como se dá a resolução de problemas?
Qual a influência do grupo sobre os indivíduos?
Como se desenvolve a personalidade?
Como se dá percepção?
Quais são os fatores responsáveis pelos diversos tipos de retardamento mental?
O que motiva o comportamento?
Como explicar as diferenças individuais?
Quais as causas dos desvios de comportamento?
Como atuar sobre o desajustamento?
Qual a influência dos valores e das atitudes na percepção dos indivíduos?
Como estimular a criatividade das pessoas?
Segundo Campos (1996), a história da ciência psicológica vem mostrando que a atuação do psicólogo jamais é neutra e responde a demandas que se inscrevem em um contexto político, econômico, social e cultural,