introdução
Segundo dados da ANATEL (Agencia Nacional de Telecomunicações), o número de celulares cresce a cada ano no Brasil, além disso, mostra que os brasileiros estão cada vez mais conectados e ligados a esse aparelho, que cria uma interatividade entre maquina e usuário, transformando esse pequeno produto em algo indispensável para o dia-a-dia de cada um. Mas por outro lado esses pequenos aparelhos consomem muita energia, e podem acabar com sua bateria em questão de horas, não alcançando nem a marca de um dia, ou mais, de uso. Paralelamente a isso percebemos que a frota de carros em nossa cidade aumenta a cada dia (DENATRAN, frota 2013), transformando o transito da capital em um verdadeiro caos, que poderia ser facilmente contornado, se o uso de bicicletas para a locomoção, por exemplo, para o trabalho, fosse mais explorada.
Após pesquisa, vimos que a nossa ideia não é inédita e que existem outros projetos parecidos :
“A Power Bike propõe um sistema de geração que não agride o meio ambiente e ao mesmo tempo proporciona uma atividade física para o atleta que visa cuidar da sua saúde, além de ser uma forma de geração de baixo custo. É capaz de suprir pequenas demandas de energia elétrica.” (BARROS, 2012, p. 89).
Mas devemos destacar que o nosso projeto visa o desenvolvimento de uma bicicleta que possa ser usada como transporte, pois durante a nossa pesquisa não encontramos modelos que realizassem esta tarefa. No caso do projeto de Barros (2012, p.89) “foi necessário uma correia dentada e a retirada do pneu da calha traseira.”
O nosso projeto visa utilizar o mesmo principio de um motor de indução, mas como um gerador, realizando o processo contrario. “As maquinas elétricas rotativas com alimentação trifásica, assim como a maioria das maquinas elétricas rotativas pode funcionar como motor ou gerador” (DIAS, 2004, p. 108)
Devemos lembrar que em um motor de indução há perdas de fluxo magnético por isso nossos devem levar em conta esses obstáculos, sabemos