introdução
A cadeia de suprimento do setor alimentício tem experimentado mudanças significativas na última década, por conta, principalmente, do aumento da competição imposta pela combinação da abertura comercial com a estabilização econômica.
De forma geral, as empresas têm reagido a estes movimentos por meio de uma série de mudanças, tanto nos aspectos gerenciais quanto operacionais. Uma das mudanças que pode ser facilmente observada é a busca de relacionamentos mais próximos entre as empresas industriais e comerciais, por meio de um esforço de coordenação das operações logísticas. Esta é uma das razões pelas quais as questões logísticas têm crescido de importância na agenda da alta administração. A integração da cadeia de suprimento passou a ser vista como uma das maiores oportunidades para se adquirir ganhos de produtividade no âmbito das empresas.
A valorização da logística na estratégia empresarial gera, como consequência, uma série de perguntas relacionadas à forma como as empresas de uma mesma cadeia de suprimento estão se organizando para enfrentar os novos desafios. O elo produção/comercialização de alimentos foi escolhido por representar diversos segmentos (indústria, varejo e atacado) da economia brasileira com alto grau de dinamismo e que, como consequência, vêm desenvolvendo grande esforço no aprimoramento operacional e gerencial das atividades logísticas.
A entrada de novos competidores internacionais, com alta capacitação logística, tem contribuído ainda mais para a aceleração das mudanças citadas acima, e deve ser encarada como fator determinante para a reflexão e recolocação do setor em estudo.
As empresas cada vez mais estão se conscientizando de que não é possível atender as exigências de serviço dos clientes e cumprir com os objetivos de custo da empresa, sem trabalhar de forma coordenada com outros participantes da cadeia de suprimento. Ações de uma empresa afetam de forma positiva ou negativa os custos das outras empresas da cadeia de