Introdução á Redes de Computadores
Redes de Processadores são estruturas bastante complexas que para funcionarem, precisam que os seus diversos componentes funcionem de forma sincronizada e colaborativa. Entretanto, se cada fabricante de hardware e software para redes fazer com que seus produtos tratem a rede de forma diferente, torna-se impossível fazer com que os diversos produtos interajam entre si.
Para que redes de processadores tornarem-se possíveis, era preciso desenvolver uma arquitetura de redes - uma estrutura lógica e formal que especifica como os diversos componentes devem se comunicar entre si. Para isso, existem vários tipos de arquiteturas diferentes como o Modelo OSI, feito pela ISO, a SNA feita pela IBM, a DNA feita pela Digital Equipment Corporation e o Modelo TCP/IP.
Embora na prática este modelo seja bem menos usado que o TCP/IP, o Modelo OSI costuma ser bastante estudado por motivos didáticos e é um ótimo ponto de partida para se compreender melhor como funcionam redes de computadores. Além disso, embora ele não seja muito usado, ele teve um impacto muito grande nas redes, inclusive no Modelo TCP/IP que é o mais usado. Ainda hoje, é comum que projetistas de rede usem o modelo OSI como um modelo teórico para auxiliar no desenvolvimento de redes e arquiteturas.
Uma das características mais úteis do Modelo OSI é a subdivisão da arquitetura de redes em diferentes camadas. Essa abstração é algo que facilita a compreensão do funcionamento das redes. Assim como na programação é mais fácil resolver um problema complexo dividindo-o em problemas menores e criando funções específicas para os problemas menores, também é mais fácil criar uma arquitetura de rede coerente separando a rede em diversas camadas menores que podem ser projetadas de forma independente das demais.
OSI
O Modelo OSI possui ao todo 7 camadas: a Camada Física, Camada de Enlace de Dados, Camada de Rede, Camada de Transporte, Camada de Sessão, Camada de Apresentação e Camada de Aplicação. Vamos ver