Introdução a Sound Branding e proposição para TCC
A relação entre a Publicidade e os sons ainda e pouco discutida no Brail. Porém, em todo tipo de comunicação com áudio, esta está presente. Partindo do Marketing Sensorial e chegando especificamente na audição, começamos com a seguinte pergunta: Como os sons influenciam na percepção do consumidor com a marca e como criar uma marca sonora?
Para abordar o tema, é preciso falar um pouco sobre marketing sensorial. Além disso, analisar cases de identidades sonoras bem trabalhadas.
Especialistas dizem que percebemos o mundo através dos cinco sentidos. Considerados a porta de entrada para qualquer reação ou atitude, os sentidos dão início ao processo perceptivo. O marketing sensorial é um investimento de baixo custo, se pensarmos em termos se sua eficácia para fixar uma marca e formar um vínculo emocional com o consumidor.
A linguagem visual se apresenta através de cor, fotografia, textura, traço e gesto. O consumidor pode reconhecer a marca só de olhar a sua comunicação mesmo que em silêncio. Da mesma forma, as marcas podem ser reconhecidas pela sua linguagem sonora sem que ela precise ser vista, e sim através da sua música, logo sonora, voz, ruídos e da sua seleção musical.
No caso da imagem podemos escolher se queremos olhar ou não, mas no caso do som não há defesa, ele entra por todos os lados.
A audição é o primeiro sentido que o se humano desenvolve e ele é muito mais vulnerável a este sentido. Mesmo assim, muitas marcas estão se comunicando através dos olhos e se esquecem de dar a devida atenção aos dos ouvidos. Algumas, porém, já estão se associando ao som, como por exemplo: o do celular da Nokia, a logo sonora da Intel e o plim plim da Globo. Esse uso da audição como forma de associação à marca é conhecido como Sound Branding, Audio Branding.
O assunto é pouco debatido no Brasil e existem ainda poucos livros sobre Sound Branding, especialmente em português. Talvez por isso, algumas marcas não se preocupam em trabalhar uma identidade