Introdução a Psicologia
Ciência e senso comum
Quantas vezes, no nosso dia a dia, ouvimos o termo psicologia? Qualquer um entende um pouco dela. Poderíamos até mesmo dizer que “de psicólogo e louco todo mundo tem um pouco”.
Usamos o termo psicologia, no nosso cotidiano, com vários sentidos. Por exemplo, quando falamos do poder de persuasão do vendedor, dizemos que ele usa de “psicologia” para vender seu produto; quando nos referimos à jovem estudante que usa seu poder de sedução para atrair o rapaz, falamos que ela usa de “psicologia”; e quando procuramos aquele amigo, que está disposto a ouvir nossos problemas, dizemos que ele tem “psicologia para entender as pessoas. Essa não é a psicologia estudada pelos psicólogos. Essa psicologia, usada no cotidiano pelas pessoas em geral, é chamada de psicologia do senso comum. Os psicólogos estudam a psicologia científica com base em estudos sistemáticos, métodos, técnicas e teorias produzidas por meio de pesquisas com o objetivo de compreensão do ser humano.
O senso comum refere-se a um tipo de conhecimento que acumulamos na nosso vida. É um conhecimento intuitivo, espontâneo, de tentativas e erros. O senso comum mistura e recicla outros saberes, muito mais especializados, produzindo uma determinada visão de mundo, isto é, uma concepção própria do que muitas vezes foi produzido pela ciência, como por exemplo: a psicologia, a física, química e outras.
A ciência “compõe-se de um conjunto de conhecimentos sobre fatos ou aspectos da realidade, expresso através de uma linguagem precisa e rigorosa. Esses conhecimentos devem ser obtidos de uma maneira programada, sistemática e controlada, para que se permita a verificação de sua validade. Assim, podemos apontar o objeto dos diversos ramos da ciência e saber exatamente como determinado conteúdo foi construído, possibilitando a reprodução da experiência. O saber pode assim ser transmitido, verificado, utilizado e desenvolvido. Essa característica da