Introdução a psicanalise

412 palavras 2 páginas
De acordo com Freud, o Eu não é algo unitário, firme e seguro, e, diante disso, o conflito torna-se uma peça constante que vai expressar a complexidade da vida mental, nos dando assim uma riqueza de conduta e a sua ausência uma via de mão única e linear. Desta forma, a doença psíquica, para Freud, vem de conflitos intensos mal solucionados, que se transformam em sintomas neuróticos e psicóticos, podendo ser solucionados através da sublimação (dando-se vazão a um deseja que não se pode realizar), do governo consciente (onde vigiar é melhor que esquece-lo), da realização (de um desejo) e da solução neutra (pelo recalque, onde ocorre o esquecimento).
Sendo assim, somos formado por tese (desejos), antítese (regras) e síntese (soluções logicas), onde a tese e a antítese se chocam em conflitos, ocorrendo a produção de uma síntese (que pode privilegiar ambos os lados) pelo ego. Onde a realização direta do desejo é a melhor saída para o id, a defesa é a melhor saída para superego e o governo consciente a melhor saída para o ego. Seguindo essa linha de pensamento, Freud acredita que os processos mentais tão regulados pelo principio do prazer, sendo processos primários onde o sujeito busca a obtenção do prazer, onde, caso haja um desprazer, ocorre o recolhimento da atividade psíquica. Nem tudo que desejamos podemos satisfazer, pois a realizada (regras morais, cultura, etc) impede que o desejo seja satisfeito de maneira plena. Sendo assim, a atividade psíquica abdica da sua imaginação e concebe o real com todas suas vicissitudes e suas possíveis consequências desagradáveis; o ato de reprimir constantemente nossas pulsões é o que faz de nós seres refinados.
Contudo, para Freud, só existiam três estruturas psíquicas: Neurose, psicose e perversão. Onde a neurose caracteriza-se pelo fato de fazer com que a realidade psíquica preceda a realidade de fato, sendo resultado do conflito entre o ego e o id (o que o sujeito é com o que o sujeito desejou ser); ela pode ser

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