Introdução a manutenção
Todo o equipamento ou bem está sujeito a um processo de deterioração, especialmente se estiver em atividade ou funcionamento, para o qual foi concebido.
Para que a produtividade de uma instalação fabril, constituída por uma diversidade enorme de equipamentos ou bens, tenha resultados positivos, é necessário que todos eles sejam mantidos nas melhores condições de funcionamento.
Assim, todo esse equipamento deverá sofrer, ao longo da sua vida útil de funcionamento, reparações, inspeções programadas, rotinas preventivas programadas e adequadas, substituição de peças e órgãos, mudanças de óleo, lubrificações, limpezas, pinturas, correções de defeitos resultantes da fabricação ou do trabalho que estiver a realizar.
O conjunto de todas estas ações constitui aquilo a que se chama manutenção.
De outra forma, pode definir-se manutenção como o conjunto das ações destinadas a garantir o bom funcionamento dos equipamentos, através de intervenções oportunas e corretas, com o objetivo de que esses mesmos equipamentos não avariem ou baixem de rendimento e, no caso de tal suceder, que a sua reparação seja efetiva e a um custo global controlado.
Com a globalização da economia, a busca da qualidade total em serviços, produtos e gerenciamento ambiental passou a ser a meta de toda as empresas. A manutenção, como todos os órgãos das empresas, assumiu cada vez mais o seu papel de manter o estado de máquinas e equipamentos e prevenir falhas e quebras evitando:
• diminuição ou interrupção da produção
• atrasos nas entregas
• perdas financeiras
• aumento de custos
• defeitos de fabricação
• insatisfação de clientes
• perda de mercado
• etc.
Os programas de manutenção devem estar estruturados, para que a empresa obtenha os maiores resultados, com o mínimo de despesas e cumpra as políticas administrativas ditadas pela direção.
Evolução do Conceito de Manutenção
A manutenção nasceu da necessidade de se manter máquinas e