Introdução teórica separação de compostos
A cromatografia designa um conjunto de métodos de separação em que os componentes de uma mistura são distribuídos entre duas fases: uma estacionária (sólida ou liquida, aderente a um suporte sólido poroso) com grande área superficial, e outra móvel (líquido ou gás) que contacta com a primeira. A separação decorre das diferenças de velocidade dos componentes arrastados pelo solvente móvel, as quais se devem às diferentes interações desses componentes com a fase estacionária.
Nesta experiência utilizámos dois métodos cromatográficos: a cromatografia em coluna e a cromatografia em camada fina, sendo a adsorção o processo de distribuição que ocorre em ambos. Este processo tira partido das diferentes polaridades dos componentes da mistura e, por conseguinte, da maior ou menor afinidade que estes apresentam em se adsorver à superfície da fase estacionária.
Na cromatografia em camada fina, uma gota de dimensões muito reduzidas da mistura a separar é aplicada sobre uma superfície plana, usualmente uma placa de vidro ou plástico inerte. Esta placa é depois colocada numa câmara de vidro ao fundo da qual foi adicionado o eluente (fase móvel) que irá proceder à eluição por capilaridade em sentido ascendente. A câmara deverá estar fechada de forma a evitar a evaporação do eluente. Caso os componentes separados não tenham cor, torna-se necessário o emprego de técnicas de revelação, tais como a irradiação da luz ultravioleta, que transfere para a região do visível a radiação emitida por compostos fluorescentes.
A cromatografia em camada fina é usualmente utilizada como forma de identificar compostos de uma mistura por comparação de fatores de retardação destes com os de soluções dos compostos que se crê integrarem a mistura. (Fator de retardação = distância percorrida pela mancha / distância percorrida pelo eluente).
Na cromatografia em coluna, a fase estacionária (nesta experiência usámos a alumina) é misturada com o solvente e a mistura é colocada