Introdução ponte macarrão
Durante o curso de engenharia, diversas atividades são realizadas no intuito de formar um lado mais prático do futuro formando. Na Atividade Prática Supervisionada, com tal objetivo em mente, realizamos uma experiência que pôs à prova todo nosso lado criativo: a construção de uma ponte, valendo-se apenas de macarrão e cola para montá-la.
Para construirmos a ponte de macarrão devemos considerar quais forças atuam na estrutura e qual a melhor forma de anulá-las usando formas geométricas, para assim usar a menor quantidade de material e conseguir a maior resistência possível.
As forças atuantes são tração, compressão, flexão, torção e cisalhamento; e para que a ponte permaneça em equilíbrio a força resultante deve ser nula e o torque resultante em relação a qualquer ponto deve ser zero. Nós decidimos confeccionar uma ponte em arco devido ao fato de acharmos que uma ponte de arco nestas circuntâncias suportaria o maior peso possível considerando a fragilidade do material de construção. Os romanos foram os primeiros grandes construtores de pontes. Todas as pontes romanas são em arco, estilo que dominou o mundo até o século XIX. O arco é uma forma maravilhosa, estável que funciona através de compressão. Toda a pressão sobre o topo do arco é transmitida para o solo, que resiste, reforçando a estrutura que formam o próprio arco.
Um arco totalmente circular é muito seguro e, se você observar, os arcos romanos são assim. Conforme se quer abraçar maiores distâncias abre-se o arco cada vez mais e o risco de ruptura, no meio ou afastamento na base, aumenta. Mas aos poucos os construtores ficaram mais audaciosos e os arcos receberam uma proporção diferente mais baixos e mais longos gradualmente.
Quanto mais chato o arco, maior a pressão. A tendência do arco é empurrar para fora. É preciso uma solução para cobrir essa pressão. Contrafortes maciços, que irão neutralizar a tendência do arco de sair do