introdução de organização e métodologia
A criança é um ser social que nasce com capacidades afetivas,
emocionais e cognitivas. Tem desejo de estar próxima às pessoas e é capaz de
interagir e aprender com elas de forma que possa compreender e influenciar seu
ambiente. Ampliando suas relações sociais, interações e formas de comunicação, as
crianças sentem-se cada vez mais seguras para se expressar, podendo aprender,
nas trocas sociais com diferentes crianças e adultos, cujas percepções e
compreensões da realidade também são diversas.
Assim o processo ensino-aprendizagem ocorre de forma gradual
contínua, cumulativa, integrativa, porém não se sabe como avaliá-lo, ou seja, como
promover a verificação da aprendizagem, avaliação do educando.
Vários teóricos defendem que a avaliação deve ser entendida como um
importante mediador do aprendizado. Entre eles Bassedas e Sole (1999, p. 173)
quando afirmam que “a avaliação pode ser um poderoso instrumento para ajudar o
aluno a aprender melhor”. Porém, na prática isso nem sempre acontece.
A avaliação, na educação infantil, deve privilegiar os interesses e as
necessidades de cada criança, confiar em suas tentativas de aprender erro/acerto,
valorizar suas descobertas. Com isto nós poderíamos dizer que realmente estamos
chegando a um modelo avaliativo centrado na criança e no processo pedagógico, e
que tal modelo ajudará a formar o adulto de amanhã. Podemos perceber, contudo, que na Educação Infantil a avaliação se
pauta basicamente pela observação e registro. Uma perspectiva de
acompanhamento do processo de desenvolvimento, pode ser apontada na seguinte
direção. A importância da avaliação é a observação, verificando como as crianças
estão situadas em sala de aula, e a partir de conhecimentos já adquiridos, a criança
irá aprender novos conceitos, novas aprendizagens, que lhe serão úteis durante o
decorrer de sua vida, cabe ao