introdução cultura afro-brasileira
O continente africano não é povoado apenas por povos negros. No norte no continente que é popularmente conhecido como África Branca a predominância é de povos não negros, na maioria mulçumana de etnias aparentadas aos árabes.
A maioria das teorias e estudos concorda que o homem teria surgido na África hà cerca de 200 mil anos e depois de 100 mil anos teria se espalhado para o Oriente Médio, depois para a Ásia e Oceania, para a Europa e para a América. Os grupos humanos eram nômades, sobrevivendo da caça, da pesca e da coleta de vegetais, e a cerca de 10 mil anos teria começado o processo de fixação de grupos em determinados locais.
O cultivo de alimentos é o marco inicial da civilização, porque busca uma utilização racional do solo, acaba favorecendo o desenvolvimento da matemática, da escrita, e dos primeiros indícios de estratificação social, como o estabelecimento da propriedade privada.
Em todas as civilizações uma das grandes conquistas da humanidade foi a fabricação do ferro. Na tradição e na mitologia de vários povos africanos, a fabricação do ferro é tida como um processo quase sagrado. Na mitologia Iorubá, trazida para o Brasil por escravos, a importância do ferro encontra-se absolutamente viva na cultura e nas religiões afro-brasileiras de hoje; por exemplo, Ogum, divindade cultuada em regiões da África e pelos adeptos do Candomblé no Brasil, é um Orixá detentor dos poderes do ferro, aparecendo em diversos mitos como ferreiro e, também, como guerreiro dono de poderosas armas e instrumentos de ferro. Segundo os historiadores, muitos Orixás são divindades que passaram por uma vida terrena e tiveram importante papel como patriarcas do povo Iorubá.