introdução aos jogos e suas regras

ALVES, Rubem. Filosofia da Ciência – introdução ao jogo e suas regras. (Cap. 1 e 2) Ed. Brasiliense. 1981.

“Se eles usam tais imagens é porque eles sabem que elas são eficientes para desencadear decisões e comportamentos. É o que foi dito antes: cientista tem autoridade, sabe sobre o que está falando e os outros devem ouvi-lo e obedecê-lo.” (p.07).
“O cientista virou um mito. E todo mito é perigoso, porque ele induz o comportamento e inibe o pensamento.” ( p.07).
“Não precisamos pensar, porque acreditamos que há indivíduos especializados e competentes em pensar. Pagamos para que ele pense por nós.” (p.0 8).
“Afinal de contas, para que serve a nossa cabeça? Ainda podemos pensar? Adianta pensar?” (p. 08).
“Antes de mais nada é necessário acabar com o mito de que o cientista é uma pessoa que pensa melhor do que as outras.” (p.08).
“Cientistas são como pianistas que resolveram especializar-se numa técnica só.”(p. 08).
“No início pensava-se que tais especializações produziriam, miraculosamente, uma sinfonia. Isto não ocorreu.” (p.08).
“A especialização pode transformar-se numa perigosa fraqueza.” (p.08).
“[...] a ciência é uma especialização, um refinamento de potenciais comuns a todos.” (p.09).
“A ciência não é um órgão novo de conhecimento. A ciência é a hipertrofia de capacidades que todos têm.” (p.09).
“Quanto maior a visão em profundidade, menor a visão em extensão. A tendência da especialização é conhecer cada vez mais de cada vez menos.” (p. 09).
“A aprendizagem da ciência é um processo de desenvolvimento progressivo do senso comum.” (p. 09).
“A aprendizagem consiste na manutenção e modificação de capacidades ou habilidades já possuídas pelo aprendiz.” (p. 09).
“É o refinamento de uma habilidade já possuída pela pessoa.” (p.09).
“ [...] “senso comum” foi criada por pessoas que se julgam acima do senso comum, como uma forma de se diferenciarem das pessoas que, segundo seu critério, são intelectualmente inferiores.” (p.09).
“Sem o saber, ela se