Filosofia da ciência: introdução ao jogo e a suas regras
Alves (2005), em seu livro “filosofia da ciência: introdução ao jogo e a suas regras” traz a tona discussões pontuais que deveriam permear a mente de todo cientista. No inicio de sua obra levanta a questão do senso comum e a ciência.
Apresentando uma série de problemas corriqueiros e citações de autores renomados ele busca demonstrar que a ciência e o senso comum não são antagônicos e têm um objetivo em comum. Todos buscam atender as necessidades básicas do homem de compreender seu ambiente para possibilitar e facilitar a vida humana. Como Alves (2005) diz na epigrafe do primeiro capitulo creditada a Myrdal, “A ciência nada mais é que o senso comum refinado e disciplinado”. (Myrdal apud Alves, 2005, p. 9)
Neste ponto um cientista mais ortodoxo provavelmente debateria com Alves e o acusaria de não crer no método cientifico e ser um céptico diante do método dedutível. Crer, céptico... Com esses termos parecem frases creditadas a religiosos, a pensamentos do senso comum, e é isso que Alves levanta na seqüência de sua opus citatum. A ciência e a religião não estão sempre buscando uma ordem das coisas, concordam com a ordem invisível. A ciência, que Alves deixa claro que não a tenta fazer uma religião, não está sempre buscando a resposta para a questão ontológica. (Alves, 2005)
E como os cientistas buscam tal resposta isso Alves responde, e nesse ponto concordaria com os cientistas ortodoxos, através dos modelos que Alves curiosamente compara a uma receita culinária. Nesse ponto ele cita o modelo geocêntrico e o heliocêntrico, para demonstrar a fragilidade de modelos no decorrer do tempo. E nos diz que uma mudança de modelo não é creditada a novas descobertas, mas sim da reorganização dos dados previamente existentes. Proferires que já não deleitariam os cientistas ortodoxos. (Alves, 2005)
Após essa colocação Alves (2005) parte para o porquê dos cientistas buscarem decifrar as mensagens cifradas da natureza. Aqui ele faz uma longa discussão