Introdução ao design industrial
Design – Uma Introdução (da página 94 a 100) de Beat Schneider relata sobre os aspectos econômicos e sociais do design americano entre as décadas de 1920 e 1950.
Para entender como o design no EUA seguiu seu próprio caminho, e o que o diferenciava da Europa como a sua proximidade mais direta e despreocupada da produção e do mercado, que são fatores que estão ligados à economia e política dos EUA. Beat explicou por etapas desde o início do crescimento do design americano.
Primeira sociedade capitalista de consumo de massa
Após uma breve crise por problemas de adaptação com o pós-guerra a economia americana caracterizou-se por um processo acelerado de modernização e prosperidade. Como resultado disso teve uma explosão no mercado imobiliário e a marcha triunfal do automóvel. Já no começo do século XX, os EUA contavam com o mais alto nível tecnológico entre todas as nações industrializadas.
Design como fator de marketing
Nos EUA, diferentemente da Europa que o design era tratado como questionamentos sociais ou funcionais, o design era visto como fator de marketing, servia como status, diferenciava concorrentes no mercado e para superar a crise o governo o usava como meio de estimular o consumo.
Otimismo aerodinâmico
Com o passar da crise econômica, a euforia e otimismo tomaram conta do povo americano, para acompanhar essa onda de alegria os designers descobriram a “forma aerodinâmica”. A indústria utilizou disso para fazer emprego de novos materiais facilmente moldáveis (como os plásticos e compensados) e técnicas correspondentes. A forma pouco tinha a ver coma função do objeto e nessa altura o design americano só deixava mais nítido o quanto se distanciava do europeu.
O american way of life
Os EUA foi o único país a sair fortalecido da Segunda Guerra Mundial. Graças à guerra a que a mulher americana foi introduzida ao mercado de trabalho. A taxa de crescimento econômico chegava em média de 4% ao ano, e esse crescimento só foi