Segurança no trabalho
A inclusão de deficientes intelectuais nas escolas e no mercado de trabalho pode representar um grande desafio para a sociedade. De acordo com a política de cotas, as empresas com no mínimo 100 empregados são obrigadas a preencher uma determinada porcentagem – que varia de acordo com o tamanho da empresa - de vagas com empregados deficientes.
Porém, essa política é falha no que diz respeito à integração das pessoas e, muitas vezes, a convivência com pessoas que têm imitações especiais pode gerar conflitos e criar barreiras no ambiente de trabalho.
E mais: a inclusão de pessoas com atraso cognitivo pode ser ainda mais complicada já que a capacidade de cada deficiente varia, e as adaptações do ambiente devem ser customizadas, ou seja, adequadas especificamente para aquele funcionário.
Para poder lidar com a deficiência diariamente, é importante que se identifique os obstáculos impostos por esta condição, para aprender a respeitar as diferenças. Quando falamos de deficiência intelectual, há características comuns a esse público que não podem ser ignoradas: dificuldade de concentração, problemas de comunicação e interação, menor capacidade para relacionar o sistema de fala com a representação escrita.
O médico José Salomão Schwartzman alerta para a generalização com que as cotas tratam os deficientes “A lei brasileira não faz distinção no tratamento dado aos diferentes tipos de deficientes, e isso é um grande problema, pois os níveis de deficiência são distintos, assim como sua gravidade. Não se pode tratar todos os casos da mesma forma, como se todos tivessem as mesmas capacidades”, salienta.
As causas da deficiência intelectual são complexas, e podem ocorrer por vários motivos como alterações genéticas, infecções, doenças, traumas, uso de drogas na gravidez e outros. Essa condição é caracterizada pela limitação das seguintes habilidades:
- comunicação,
- autocuidado,
- vida no lar,
- adaptação social,
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