Introduçao
Minha terra tem palmeiras,/Onde canta o Sabiá;/As aves,
Que aqui gorjeiam,/Não gorjeiam como lá.
(Gonçalves Dias, 1 Canção do Exílio, 1843)
O uso de plantas para a cura de doenças tem sido uma prática quase tão antiga quanto a existência do homem; contudo, seu uso já foi justificativa para que muitos fossem jogados à fogueira da Santa
Inquisição. Em um pequeno município do Maranhão, chamado Lago do Junco, esse costume era passado de mãe para filhos, e essa prática se dava tanto em razão da falta de recursos da comunidade para adquirir remédios quanto da ausência de um posto médico onde as pessoas pudessem ser atendidas.
"A idéia é aproveitar a diversidade da flora local e estimular o cultivo de plantas medicinais que, de certa forma, já é uma prática da região, e já faz parte da cultura local. É possível, em médio prazo, produzir o suficiente para exportar o excedente que não for assimilado pelo mercado local", disse Edimar Nascimento dos
Santos, consultor do SEBRAE para o projeto na época da criação da
Farmácia Fitoterápica de Lago do Junco
A parceria é um fator imprescindível para o alcance de propósitos.
O projeto da Farmácia contou com parceiros comprometidos, como foi o caso do Fórum de DLIS de Lago do Junco, do SEBRAE, da Prefeitura
Municipal de Lago do Junco, da Universidade Federal do Maranhão e
Bioterra.
O projeto, sendo oriundo da demanda local, por meio da estratégia de desenvolvimento integrado, reuniu parceiros dos âmbitos municipal, estadual e federal, e estava em consonância com as políticas de
desenvolvimento