Modernismo
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A arte brasileira até o começo do século passado tinha muita coisa emprestada de outras culturas mundo a fora e pouco de propriamente brasileiro, mas, isso começou a ser revertido na famosa Semana de Arte Moderna de 1922. Um movimento cultural que estava recheado de artistas brasileiros que desejam construir uma cultura nacional, que estivesse permeada pelo o que de melhor havia em movimentos artísticos europeus, e que se soltasse das amarras de movimentos muito didáticos como o Parnasianismo, por exemplo.
Esta semana de arte se passou no Teatro Municipal de São Paulo no ano de 1922. A ideia central do evento, que no ano em que ocorreu foi muito mal visto, era mostrar aos artistas tupiniquins as novas tendências artísticas que estavam surgindo na Europa. Porém, devido a extrema diferença da arte praticada no país para com a arte de vanguarda apresentada o evento acabou tendo um resultado negativo. Muitas vaias e pessoas descrentes do que era proposto para a renovação da arte nacional.
Os artistas mais envolvidos nesse movimento e na Semana de Arte Moderna de 1922 foram Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Anita Malfatti, Monteiro Lobato e muitos outros. Depois, de passado algum tempo a arte moderna ganhou finalmente o seu espaço artístico.
Das vanguardas europeias à Semana de Arte Moderna
As vanguardas europeias foram importantes para o desenvolvimento da arte moderna no Brasil. O futurismo, na Itália; o expressionismo, na Alemanha; o cubismo de Picasso ou o dadaísmo na Suíça... Esses movimentos, e outros que os seguiram, influenciaram bastante os intelectuais brasileiros, principalmente aqueles que mantinham contato direto com essas vanguardas, quando viajavam para a Europa.
Na virada do século 19 para o 20, a Europa vivia intensamente o clima de rompimento com todo o passado artístico e cultural. O clima político era tenso às vésperas da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e com a Revolução Russa, em