introducao a engenharia
Camila Andréa Rangel Gomes Pinto e Isabela Cerqueira
CEFET-RJ
Gestão da Inovação: a Economia da tecnologia no Brasil
Autor: Paulo Bastos Tigre
Paulo Bastos Tigre é Professor Titular do Instituto de Economia da Universidade do Rio de Janeiro e coordenador do Grupo de Estudo sobre a Economia da Inovação. É Ph.D. em Política Científica e Tecnológica pela Universidade de Sussex (Inglaterra, 1982), Mestre em Engenharia da Produção pela COPPE/URFJ (1978) e Bacharel em Economia pela URFJ (1974). Esta resenha é sobre sua grande obra ‘Gestão da Inovação – A Economia da Tecnologia no Brasil’, na qual expressa uma nítida explicação sobre todo o processo da Revolução Industrial até sua desenvoltura nos dias atuais no Brasil e no mundo. Após citar o contexto histórico, que é a base para analisar as inovações, o autor conclui que estas são o resultado de um processo econômico, socio-cultural e político. Sendo assim, inicia-se no primeiro capítulo o estudo sobre a economia de inovação, principalmente focado na criação do pensamento econômico a respeito da tecnologia. Antes da Revolução Industrial, a agricultura era a principal atividade econômica em todo o planeta. Como ainda não havia maquinário e noção de organização envolvendo a produtividade, para que a produção artesanal dobrasse era necessário o aumento do número de trabalhadores. A propagação das inovações foi lenta no início e dirigida principalmente a indústria têxtil e a fabricação de ferro, sendo esta dominada apenas pela Inglaterra por décadas ate que outros países alcançassem um nível semelhante de industrialização. Tais inovações ocorridas no inicio do processo de industrialização eram desenvolvidas sem o objetivo de aumentar a produção de bens, sendo estas formadas a partir de observações, especulações e experimentação pratica. Os princípios aglutinadores das inovações da Revolução Industrial são a substituição da habilidade e do esforço