INTRODU O COM EXT Lozano
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Departamento de AdministraçãoINTRODUÇÃO AO COMÉRCIO EXTERIOR
A base teórica sustenta o argumento de que o comércio internacional pode ser benéfico a todas as nações. Um comércio livre e igual, sem restrições e privilégios. Ora, é verdade que ainda estamos longe desse ideal, mas sem dúvida mais perto do que estávamos duas ou três décadas atrás.
Mas, e do ponto de vista da empresa? Comércio exterior, liberalização comercial e abertura econômica são medidas positivas?
Mas, por enquanto, pode-se dizer que o livre comércio resulta em ganhos de eficiência, pois as empresas domésticas devem “enfrentar” a concorrência externa (por meio dos produtos importados) e, é claro, representa oportunidades para as empresas locais de vender seus produtos no mercado externo. Há também as oportunidades para as em- presas de comprar insumos mais baratos e de maior qualidade e, ainda, as oportunidades de importar bens finais mais baratos e que atendam às necessidades dos consumidores locais.
É justamente sobre os diversos fatores que influenciam o sucesso das empresas em acessar esse mercado externo que se tratará neste capitulo.
Assim, pode-se definir comércio exterior como sendo simplesmente a atividade de compra e venda internacional de produtos ou serviços (LUNA, 2000). Mas há também a estrutura regulatória e de normatização (SOUZA, 2003), que é típica de cada país.
Pode-se afirmar que:
Comércio exterior é o conjunto de técnicas que trata da relação comercial da empresa com mercados externos e da regulação e normatização de exportações, importações e movimentações financeiras derivadas dessas transações comerciais. Muitas das regulações (regras e procedimentos aduaneiros1, por exemplo) são de caracteres nacionais e diferentes em cada nação. Contudo, tem havido significativa convergência em legislações e mesmo em incidência de tarifas. A maior harmonização é, sem dúvida, em padrões de natureza mais burocrática, como documentação e classificação de mercadorias, e em aspectos