Intervenções de saneamento básico em áreas de vilas e favelas: Um estudo comparativo de duas experiências na região Metropolitana de Belo Horizonte
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Esta Resenha crítica é referente à Pesquisa “Intervenções de saneamento básico em áreas de vilas e favelas: Um estudo comparativo de duas experiências na região Metropolitana de Belo Horizonte”, desenvolvida em 2009 pela autora Uende Aparecida Figueiredo Gomes, estudante de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFMG. O capítulo selecionado para a resenha em questão é o Cinco, As intervenções de saneamento básico nas vilas, pois enfoca em esgotamento sanitário o qual é objetivo de estudo principal do grupo. As vilas estudadas nessa pesquisa são a Vila Nossa Senhora de Fátima, que compõe o Aglomerado da Serra em Belo Horizonte, e as Vilas Ipê Amarelo e Nova Esperança em Contagem, pois, segundo a autora, têm altos índices de moradores vivendo sem saneamento básico adequado. A autora aborda que em 2006 as vilas estudadas em questão já continham infraestrutura de esgotamento sanitário inserido por parte das concessionáriasde serviços desaneamento básico, porém a parte do sistema de esgotamento sanitário que proporciona a ligação do domicílio à redepública ainda era muito precária, e muitas famílias utilizavam fossas e sistemas de despejo de esgoto incorretos. Um técnico entrevistado atribui aos moradores à culpa disso, pois a maioria prefere não aderir aos sistemas de esgotamento sanitários corretos, em razão de não quererem pagar por seu fornecimento, uma vez que podem fazer o “gato”. Já outro, diz que essas famílias podem não ter como arcar com essas despesas, por isso é difícil que todos adiram aos sistemas de esgotamento sanitários legais. Segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH)de 2006, as pessoas mais pobres não só têmacesso a menos água, e a menos água potável, como também pagam alguns dospreços mais elevados do mundo. E de acordo com a pesquisa da autora, essa tarifa corresponde a mais de 3% do salário mensal dos moradores, a qual é limite máximo de custo, segundo o RDH de 2006, para uma família pagar por suas necessidades de abastecimento de