Interrup O Volunt Ria Da Gravidez

Resolução da ficha 3, STC 7
Ana Simões

Interrupção Voluntária da Gravidez

A interrupção voluntária da gravidez, também conhecida por aborto, é a expulsão de um embrião ou de um feto antes do final do seu desenvolvimento e viabilidade em condições extra-uterinas. É feito mediante do uso de medicamentos ou realização de cirurgias como a aspiração, dilatação e curetagem.

Com tudo o aborto pode ser espontâneo ou induzido. Isto é, o aborto espontâneo surge quando a gravidez é interrompida sem que seja por vontade da mulher. Pode acontecer por vários fatores biológicos, psicológicos e sociais que contribuem para que esta situação se verifique. Já o aborto induzido é um procedimento usado para interromper uma gravidez.
Pode acontecer quando existem más formações congénitas, quando a gravidez resulta de um crime contra a liberdade e auto-determinação sexual, quando a gravidez coloca em perigo a vida e a saúde física e/ou psíquica da mulher ou simplesmente por opção da mulher.

Métodos de indução de aborto

A indução do aborto pode ser feito através do aborto químico ou do aborto cirúrgico.
No aborto químico, é usado medicamente através de uma combinação do antiprogestativo mifepristone com uma prostaglandina, como o misoprostol.
O mifepristone bloqueia a hormona que torna o revestimento uterino apropriado para a fertilização e depois a segunda medicação, a prostaglandina (48 horas depois) que desfaz o revestimento uterino que se perde, juntamente com o embrião, através de sangramento vaginal.
Este método é aplicado apenas no primeiro trimestre da gravidez.

No aborto cirúrgico, o método consiste na remoção do conteúdo uterino por aspiração no qual é são utilizados equipamentos manuais ou elétricos para a realização do vácuo. Geralmente são realizados em gestações até às doze semanas (primeiro trimestre). Ou pelo uso de dilatação e curetagem uterina, que se utiliza em gestações mais avançadas, nas quais o material a ser removido do útero é muito volumoso.