Interpretação da biblia

Interpretação Judaica na época do Novo Testamento
Duas formas principais de interpretação:
Saduceus: para eles somente os livros do Pentateuco eram considerados Palavra de Deus. Lei (Torá)
Fariseus: Aceitavam as três divisões do Antigo Testamento como Palavra de Deus. Lei, Profetas e Escritos (Torá, Nevim e Ketuvim), porém davam mais valor à tradição dos que para a Palavra.
A interpretação de Jesus era diferente das duas, aceitava todo o Antigo testamento indo contra os Saduceus, mas também criticava a tradição excessiva dos Fariseus.
Interpretação no período inicial do cristianismo pós-novo testamento Orígenes foi o primeiro a apresentar uma teoria de interpretação bíblica que denominado método Alegórico. Nesse método três níveis de significado devem ser observados: sentido literal, sentido psíquico ou moral, e sentido espiritual. Aqueles que utilizavam esse método ficavam muitas vezes limitados apenas à própria imaginação. Agostinho, que viveu entre 354 e 430 d.C., tinha sua interpretação baseada no mesmo método de Orígenes.
Interpretação no período da Idade Média Esse período se estende entre 500 e 1500 d.C. aproximadamente. Foi uma época ainda influenciada por Orígenes e a escola de Alexandria. O método principal desse período se baseava na observância de 4 sentidos: Sentido literal (significado do autor), sentido alegórico (fé), sentido moral (conduta moral do cristão) e analógico (destino final do cristão).
Interpretação no período da reforma Nesse período os estudiosos sentiram a necessidade de interpretar de uma forma literal. Lutero em oposição à igreja católica (que se consideravam os únicos a poder interpretar a bíblia) defende que o texto deveria ser entendido em seu significado claro, dentro de seu contexto. Lutero percebeu também a importância de se estudar a história e as línguas originais do texto. Em seus estudos Lutero destaca três princípios: A Escritura deve ser interpretada por ela mesma; toda passagem bíblica possui