Internacionalização de empresas
Os riscos que uma empresa esta sujeita pode ser relacionada à distância psíquica entre o país de origem e o país com o qual o comércio será realizado, distância esta que se refere a diferenças linguísticas, educação, cultura, práticas de negócios e desenvolvimento industrial. Quanto maior esta distância, maiores as incertezas e riscos.
Como riscos pode-se citar: aumento de custos com coordenação, uma vez que a internacionalização da empresa requer deslocamento de profissionais e uma atenção gerencial maior às novas operações; a desvantagem de ser o recém-chegado no local, com custos de contratação de pessoal, negociação com novos fornecedores, acesso a redes de distribuição, criar nova clientela e o estabelecimento de acordo com a legislação local; a desvantagem de ser uma empresa estrangeira, englobando a falta de conhecimento do mercado externo, os novos contextos econômicos e culturais enfrentados, além da distância física do país de origem da empresa; os riscos políticos e econômicos do novo mercado, uma vez que mercados atraentes podem ser inevitavelmente instáveis.
2. Quais as diferenças entre um investimento direto no exterior e uma parceria?
Os investimentos internacionais podem ser classificados em investimentos diretos e em investimentos de portfólio. Os investimentos externos de portfólio, ou de carteira, correspondem aos fluxos de capital que não são orientados para o controle operacional da empresa receptora do capital externo.
Já o investimento direto no exterior (IDE) designa um investimento que visa adquirir um interesse duradouro em uma empresa cuja exploração ocorre em outro país que não o do investidor e com o objetivo de influir efetivamente na gestão da empresa em questão. Além disso, considera-se um investimento estrangeiro como investimento direto quando este detém uma participação no capital de, no mínimo, 10%, e pode exercer influência sobre