Interferência por fenda dupla de young
É possível começar com uma luz despolarizada e usando “polarizadores”, obter luz linearmente polarizada. O processo pelo qual isto é possível foi desenvolvido em 1935 pelo físico americano Edwin H. Land. Ele começou com um material plástico chamado álcool polivinil em forma de finas folhas. Essas folhas eram aquecidas e esticadas em uma dada direção, para que suas moléculas se alinhassem paralelas umas às outras. As folhas eram então impregnadas com iodo, que se liga à cadeia hidrocarbônica, formando uma cadeia de iodo. Os elétrons de valência do iodo podem facilmente se mover ao longo da cadeia em resposta a um campo elétrico aplicado paralelo ao seu comprimento, absorvendo energia da onda eletromagnética incidente. No entanto, eles não podem pular de uma cadeia atômica para outra, o que faz com que os campos elétricos perpendiculares à direção da cadeia sejam transmitidos perdendo pouca energia. Como resultado, este tipo de polarizador transmite apenas luz cujo vetor campo elétrico é perpendicular à direção em que ele foi esticado, ou seja, seu lixo óptico é perpendicular à direção do esticamento. Materiais que exibem diferentes condutividades eletrônicas em direções perpendiculares são chamados dicróicos.
Então, para estes polarizadores, o campo elétrico pode ser resolvido em campos paralelo e perpendicular ao eixo óptico. Então, a componente do vetor campo elétrico transmitido tem magnitude Ecosθ. Se não há absorção de nenhuma parte desta componente, a intensidade
Transmitida é:
[pic]
em que S0 é a transmissão máxima.
Esta é a conhecida lei de Malus, devido a E. L. Malus(1775-1812), que muito antes dos polarizadores serem inventados e mesmo antes da verdadeira natureza da luz ser conhecida, descobriu que a luz refletida pode ser polarizada. Malus, que era um engenheiro militar e capitão do exército de Napoleão, examinava a luz do sol refletida por uma janela de vidro através de um cristal de calcita. Calcita, que é