Intercambio Chile

Chile: o que vi e vivi
“O ano era 1990, período em que o Chile estava em plena ditadura. Foi neste ano que Pinochet deixava o comando do país. A cidade me parecia, atormentada, insegura e mal tratada. O povo parecia oprimido e era possível ver guardas ostensivamente armados pelas ruas. Santiago era lindo o Cerro San Cristobal e o Palácio de La Moneda me encantaram, porém, andar pelas ruas parecia perigoso. Foi esse Chile que eu conheci há exatos vinte e quatro anos.” este foi o relato que ouvi da minha vó ao pergunta-la qual teria sido a sua impressão da sua visita ao Chile. Não se passou tanto tempo assim, e as mudanças são gigantescas. O Chile que conheci é outro país. Moderno. Convidativo. Simpático. Acolhedor.
Os economistas atualmente dizem que as perspectivas são boas e que seu crescimento é superior à inflação. As taxas de desemprego são muito baixas, e a exportação de cobre é a principal fonte de renda do país. O fato de o país ser aberto ao comércio internacional, especialmente com a Ásia, dividi opiniões da população, porém da pra ver que a economia num âmbito geral está indo muito bem.
Acredito que o Chile mudou radicalmente nos últimos vinte e poucos anos. Santiago, uma cidade antes considerada pequena, cresceu e expandiu. Tive a oportunidade de visitar bairros elegantes, com pessoas extremamente simpáticas e uma infinidade de bons restaurantes de culinária excelente e atendimento impecável. Hotéis charmosos. E muitos parques aconchegantes. Sem contar no skyline de tirar o chapéu. O que me chamou atenção, pois como eles conseguem construir prédios imensos em uma região marcada por terremotos? Haja tecnologia.

Para explorar a cidade, como de costume, resolvi sair caminhando pelas ruas e parques. Caso o destino fosse muito distante, o metrô, limpo e seguro, era uma ótima opção e os taxis também era bem em conta. Foi dessa forma que fomos até a Concha y Toro, um metrô e depois um taxi foi o suficiente para que chegássemos a segunda maior vinícola