INTERATIVIDADE
NAS MÍDIAS TRADICIONAIS
Profª Mª Luciana P. Santos
Comunicação Social | FAM - Tópicos Emergentes – Cibercultura
INTERATIVIDADE
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Interatividade é um termo polissêmico, o que leva a alguns equívocos de interpretação. Pierre Lévy (1999) afirma que é possível avaliar o grau de interatividade de uma mídia ou de um dispositivo de comunicação baseado em diversos eixos, dentre os quais as possibilidades de apropriação e de personalização da mensagem recebida:
Se é possível interferir no conteúdo da mensagem em tempo real ou não;
A reciprocidade da comunicação – se o dispositivo informacional é do tipo “umum” ou “todos-todos”;
A virtualidade – no sentido da possibilidade de cálculo computacional em tempo real, em função de um modelo e de dados de entrada;
A implicação da imagem dos participantes nas mensagens – se o participante pode construir uma imagem de si mesmo ou simular espaços não-físicos e a telepresença. Desta forma, podemos chegar a diversas classificações de tipos de interatividade, o que, segundo Lévy, assinala um problema, pois não é possível atribuir uma característica simples e unívoca a um sistema específico.
INTERATIVIDADE versus
SITUAÇÕES COMUNICACIONAIS
• Considerando que a interatividade sempre se realiza em situações concretas, e sendo problemático o seu tratamento em abstrato (como quando se fala da interatividade da Internet), Márcio Souza Gonçalves e Larriza Thurler abordam sempre a interatividade tal como esta se presentifica concretamente em diferentes situações comunicacionais.
• Entende-se por situação comunicacional: situações concretas e localizadas em que há comunicação, o que inclui o(s) meio(s), os participantes, as mensagens e os usos dos meios.
• A opção por trabalhar com situações comunicacionais, em vez dos meios de uma maneira geral, deve-se ao fato de que a interatividade existe em diferentes níveis, e não pode ser generalizada para classificar
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